Biblioteca Municipal.

Biblioteca

Minha vida em Mistic Falls estava melhor do que o esperado, ninguém desconfiava o que eu realmente era, fui até a biblioteca municipal pegar um dos livros para saber o que os humanos achavam dos demônios me sentei em uma das mesas e comecei a ler, o livro me parecia um pouco banal achar que eles pensavam na gente como monstros e ele estavam certos, me levantei novamente para saber mais sobre outros seres sobrenaturais que havia na cidade e fui andando até a estante, acabei esbarrando em alguém e não fiz nada, apenas continuei a andar.

Não se atreva a se mexer comigo, demônios são perigosos sabia? Eu posso te matar como a Morte!

You can feel it, but you're ignoring. It creeps up on you, without a warning

Os dias em Mystic Falls ficavam cada vez melhores para Vladmir. Parecia que o garoto estava ligado na tomada o tempo todo. Claro, a revelação de seus poderes veio com o pequeno bônus de ser algo raro (e estremamente estereotipado, porém verdadeiro, já que dons místicos ocorrem na maioria das vezes em mulheres) e muito revigorante.

Sua avó mencionara algo como Bruxas do Sangue, e ele partira para a biblioteca da cidade para pesquisar sobre o assunto. No caminho para o prédio antigo, como era de se esperar, muitas garotas olharam para o Grimm, que sorriu e fingiu não notar. Seus coturnos escuros batiam levemente no chão da biblioteca, e o vento alisava a blusa roxa e o sobretudo marrom.

Vladmir tirou um papel de sua calça negra e conferiu o número da estante indicada pela avó. Ele sorriu para a recepcionista, que quase teve um ataque ao ver os dentes brancos do bruxo. O Grimm se inclinou e a mulher ruiva prendeu a respiração.

— Eu procuro pela... — ele fez uma pausa e depositou o papel na frente da mulher. — Sessão de livros antigos.

— S-segunda prateleira dos fundos, da direita para a esquerda — ela fraquejou e devolveu o papel.

— Fique — Vladmir levantou o tronco. — Meu número está aí.

Os coturnos giraram em um quarto de círculo e se encaminharam para as estantes abarrotadas de livros de todos os tipos. Ele sentia algo no ar, mas não podia identificar. Até que ouviu o protesto de um rapaz e esticou o pescoço para ver o que acontecia. Uma menina loira esbarrara no pobre estudante e continuava andando. Ela devolvia um livro negro com o título "História Medieval - Demônios".

— Criaturas interessantes, não acha? — ele sussurrou no ouvido da garota, quando a mesma passou por ele. — Tão... incompreendidos, os demônios.

Ela vai morder a isca, ele pensou. Seria interessante conversar com alguém que entendia sobre seres obscuros, ou ao menos acabara de pesquisar sobre eles.

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Assim que ele falou em demônios me virei para ele e disse: -O que sabe de demônios rapaz? Perguntava um pouco séria de mais e continuava: -Bom, bruxos tem mais o que se perguntar não acha? Como eles precisam de um livro pra poder lançar seus feitiços, muitos deles nem precisam! Falava com a intenção de ver se ele era um humano ou não.

Não se atreva a se mexer comigo, demônios são perigosos sabia? Eu posso te matar como a Morte!

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Exatamente o que eu queria, seus pensamentos eram certeiros. Ele sorriu e ouviu a voz da garota. Não era a pessoa mais sedutora de todas, e parecia extremamente séria para um assunto tão banal para pessoas normais quanto lendas de seres obscuros.

— Eu sei agora que você se importa com eles, pelo seu tom — Vladmir sorriu e conduziu a moça para uma das mesas no fundo da biblioteca. Seus olhos ganharam um tom dourado no processo, mas logo voltaram ao normal. — Não, não acho que a maioria dos bruxos precise de livros. Se um de minha espécie quiser realmente enfeitiçar pessoas, coisas simples como linguagem e gestos são o suficiente. Ah, sim, era esse livro que eu procurava.

O rapaz tirou um pesado exemplar da estante e o colocou na mesa. Ele se sentou ao lado da menina loira e abriu cuidadosamente o exemplar. "História dos Clãs", anunciava em letras douradas a página bem conservada do grimório. Vladmir sabia que, se aquela garota fosse uma pessoa comum, acharia estranho e sairia de perto dele. Mas... se ela mordesse novamente a isca, não se moveria e continuaria a analisar o rapaz.

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Ele havia me falado o que realmente era, então nem olhei em sei grimório, pois sabia que algo estava errado, mas não me afastei dele e disse: -Agora que sei o que é, posso lhe dizer uma coisa? Perguntava mas sem esperar resposta continuei: -Sou um demônio, mas se você me dedurar eu te mato! Meu olhos se tornaram pretos para que ele visse e que eu comprovasse o que realmente sou e falava: -Poderíamos formar uma aliança, sei que não tenho a emoção de amor, mas algo como se eu e você fossemos namorados e nós dois saímos ganhando, eu não falo para as pessoas que você é um bruxo e você fará o mesmo! Dizia sorrindo.

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- Eu tenho uma proposta melhor - ele sorriu e folheou o grande livro. Círculos de magia e proteção surgiram. - Eu protejo você,  nos tornamos amigos... com alguns benefícios. E ninguém conta nada para ninguém. Aqui está.

O capítulo seguinte exibiu uma lista com linhagens de clãs. "Blood Coven" estava entre eles. Símbolos macabros e pactos com demônios encheram os olhos do rapaz.  Era um clã corrompido, sem as características druídicas e pacíficas de algumas bruxas em Mystic Falls.

- O que acha? - ele encarou a garota. - Temos um acordo?

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Estava presa em um círculo de magia negra estava com muita raiva que não sabia o que falar então olhei para ele e disse: -Está bem, mas me tire daqui primeiro! Dizia ranzinza e com pouca expressão apenas queria sair dali com rapidez então disse: -Isso é um pacto então me deixe usar sua alma, posso te dar o que quiser! Fala olhando em seus olhos.

Poder:

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- Calma, é só um livro. Não quero fazer um pacto com você - ele reforçou a última frase. - Só desejava saber se concordava. Pronto, agora podemos confiar um no outro, certo?

Ele fechou o livro cuidadosamente e sorriu para o ser obscuro. Desconfiada demais. Preciso tomar cuidado quando decidir falar com ela. Ele olhou o relógio da biblioteca e se alarmou. Precisava chegar no hospital para a entrevista de emprego.

- Tenho um compromisso agora, me desculpe - ele sussurrou. - Se quiser me procurar, lembre do nome: Vladmir Grimm. Nos vemos por aí.

Ele devolveu o livro para a estante e saiu do local. A recepcionista olhou para ele como se esperasse alguma coisa, e o Grimm piscou para ela. Seria bom manter contato com aquela mulher. Mas por enquanto, ele precisava se preocupar com sua vida fora do mundo sobrenatural.

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Ele não queria fazer um pacto, mas é uma pena, pelo menos tenho um aliado eu não gosto muito da palavra amizade, mas enquanto estiver aqui tenho que usá-la mas não para tudo, tenho que usá-la com sabedoria, assim que ele disse que ia embora e falou que nos veríamos depois disse: -Está bem! Vou pegando os livros para aprender sobre as criaturas que havia nessa cidade e então levo até a recepção para levar para casa e estudar.

*Encerrado*

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